sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sonetos de Minha Infância (III): O circo..

Noite de Domingo: "Lambari!"
Para mim já se concretizava em vício,
Assiti tantos circos armados,
Mas henhum como este: "um risco".

E era assim todo dia;
quando faltava o dinheiro,
num descuido do vigia, a cerca pulada
lona suspensa, arquibancada, encondia-me.

Não era grande; não era rico;
Show artístico, musical: me atraíam!
A peça teatral: me conduziam!

Como se tudo fosse verdade,
Viajava, entre mágica, globo da morte...trapezistas.
Via então, a vida como um picadeiro, um rito!

Palavras ficam guardadas:"Respeitável Público!",
" e o espetáculo continua!". Mas numa eu acreditava:
"Enquanto existir criança, o circo será eterno!"

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