quinta-feira, 14 de abril de 2011

Feliz ANO NOVO!



No momento em que desejamos feliz "ano novo" à amigos e parentes, com certeza incluímos neste pacote, além de muito dinheiro no bolso, a vontade de atravessar 2011, com união, saúde e... com vida!
Com certeza queremos excluir,deste pacote, qualquer tipo de tragédia que ceife nossas vidas. Assim, morrer dentro de uma escola ainda criança; ou afogado na lama que desce do morro; na água que sobe do mar por maremotos; assassinado na lavagem ou contaminado por bactérias, com certeza não estão em nossos planos! Mas infelizmente acontece, e que é pior, passado a euforia da mídia, parece que tudo se esquece, exceto para quem é vítima ou protagonista.
Assim mais um pai de família, pai de três filhos morre: Fransérgio!
Era dengue. Não, não é; e acaba morrendo, talvez com leptospirose, a doença de rato!
NÃO QUERO FAZER DE MEU BLOG, um tributo à morte, mas estamos perdendo a guerra em favor da vida!
Enquanto isso, a quem caberia se preocupar POR primeiro, nos chega a notícia de tira-tira de fotos da parede!
E para sobreviver é preciso ter sorte! No grupo da foto de ano novo, febre tifóide e infecção por ameba se manifestaram em duas crianças, mas por sorte tivemos bom atendimento médico, o que não aconteceu com FRAN em cujo discurso de seu sepultamento, ouvimos alguém apelar que lutemos por nossos doentes, por que senão morrem à míngua!
Destino? hora marcada? ou incompetência administrativa recheada com insensibilidade!
Então, olhando nossa foto, a cada novo dia, temos que comemorar de novo, até chegar o redobrar de mais um ano novo!
Pense nisso!!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Réquiem à José Monteiro do Carmo! (Do Blog Ponderações,de Jean Kelson)


Tio, irmão

Filho, amigo
José
De Vital e Julia
De todos, querido.

Zezinho,
Que na infância, acredito
Assim o chamavam
Brincadeiras e risos
Com os irmãos, vizinhos e amigos
Aprontavam sem medir os prejuízos.

Zé do Carmo
Zé da vida
Zé Feliz
Zé como os outros
Gostava de viver, viajar e curtir
Pescarias nos rios
Jogar nos campos
Trabalhar no interior, isso era ser feliz.


Zé de amores e dores

Zé de luta e coragem

De sonhos, formou-se
Nos livros de estudo
Da academia orgulhou-se.

Zé das canções, piadas e conselhos

Mistura de um povo da terra semente

Saudade que dói no peito

Do japonês, do Zé da gente.

sábado, 9 de abril de 2011

AMIGO SINCERO E FELIZ! (Do Blog Ponderações, de Jean Kelson)

Tive um amigo sincero e honesto
Desses que são difíceis de encontrar.
Amigo paciente e tranqüilo,
Poucos versos e tanta história pra contar.

Tive um amigo feliz e dedicado
Aos estudos, trabalho e paixões
Sua família não deixava de lado
De sua lembrança marcou nossos corações.

Falamos de raça, preconceito e suor
Estudamos pra entender tanta dor.
Jogamos bola, e seu preparo mostrou
Da sua cultura não escondia o amor.

Clodoaldo, que agora seu nome reluz
Assinava com orgulho o sobrenome da Luz.
E no rio que nadou, brincou e mergulhou
Não venceu o curiaú, o abraçou.

Do quilombo, trazia a cor
Orgulho negro de ser filho de nosso Senhor.


Dedicado à Clodoaldo da Luz Oliveira + 26/03/2011.

SONETOS DE MINHA INFÂNCIA (VII): "BOBÓ"

Nem "chita" com sua linha, invencivelmente encerada;
nem "rolinha", com sua rapidez para "levar" meus "papagaios";
Nem o refogado das vísceras, aproveitado;
Apenas um apelido, temido, odiado, respeitado!

Com certeza tinha um nome;
Uma casa, família... filhos!
Mas, apenas via a farda,
E aquele sinal de nascença, feio, sobre os lábios!

"Papagaio" em cima,
Ao dobrar a esquina, não tinha outra:
Era rebentar a linha e desembalar na carreira!

O assoalho da casa era meu abrigo,
De onde via a bota e as pernas da calça da farda, cáqui,
Do Guarda territorial mais "chato" de minha vida!

No entanto, nem respirava, era hora de somar os prejuízos;
vender cobre outra vez para comprar linha;
Fazer novos "papagaios" e vê-los, "xinar", sem que os tivesse curtido!

SONETOS DE MINHA INFÂNCIA (VI): "CAMARÃO FRITO!"

Nem no bafo,
nem assado,
muito menos cozido,
apenas: camarão frito!

A alcunha, viera da forte exposição ao sol,
Andadas todas as tardes,
empurrando o carrinho, apertando a buzina,
nUm empreendedorismo suado para gerar capital.

Sua pipoca não era doce;
nem tão pouco crocante, apenas como que, umedecida,
mas a gente comprava e comia!

A cada apelido chamado pela molecada, se aborrecia!
Respondendo à altura, com palavrões, com sua voz fina!
Fingindo ajuntar qualquer coisa, para o arremessamento!

Não sei se ainda vive..., e nuca soube seu nome;
Mas tenho gravado esta vida,
no meu arquivo inconsciente de menino!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

RESUMO DA OBRA : POBREZA POLÍTICA, de Pedro Demo

ESTÁCIO DE SÁ DO AMAPÁ
CURSO: DIREITO SEMESTRE: III
DISCIPLINA: FILOSOFIA GERAL E JURIDICA
PROFESSORA: DORACI
ALUNO: ANTONIO MONTEIRO DO CARMO

RESUMO DA OBRA: Pobreza política: a pobreza mais intensa da pobreza brasileira.
AUTOR: DEMO, Pedro – Campinas, SP: Armazém do Ipê (Autores Associados). 2006.
A obra divide-se em quatro temas principais: 1. Pobreza socioeconômica e política; 2. Qualidade Política; 3. Polêmicas em torno da pobreza e 4. Questionamentos e exercícios.
Consta do texto de apresentação, a importância da atualidade do tema, que descreve um cenário nacional de desmandos, envolvendo os três Poderes da República, a manipulação do povo pela elite há pelo menos cinco séculos, onde escândalos do PT e a inércia do Presidente Lula em puni-los, são evidente, agravada ainda pela ascensão, e afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, envolvida em extorsão.
Denuncia a existência de uma população espoliada de bens e cidadania, que são excluída de renda e esquartejada pelo Congresso, beneficiada com programas assistenciais com efeitos mínimos de mudança. A existência de um Judiciário privilegiado, uma democracia que nos engana; políticos que nos escarnecem; juízes que nos roubam, policiais que nos violentam, políticas sociais que empobrecem, sem que o povo reclame.
No primeiro tema, “pobreza socioeconômica e política”, analisa-se num primeiro momento o Lugar do Político, ocorrendo elucidação de que pobreza não é só a material, de renda, mas incluindo-se aí, a política, criticando a evidência empírica sobre renda, cujos dados são teóricos e ideológicos, e que escondem acordos desonestos; descartando a idéia de que seja uma questão econômica de mercado, uma parte integrante do capitalismo, originando programas assistenciais ilusórios, com propostas impostas em ordem decrescente, escondendo uma história de desigualdade.
As desigualdades sociais possuem a resistência das estruturas, mas perfazem também a dinâmica histórica aberta de cada sociedade. Há que distinguir, entre desigualdade estrutural e histórica, esta imposta e por isso erradicável. Aí está a politicidade pelo avesso: a “arte” de fazer maiorias trabalharem para manter privilégios de poucos. A concentração de rendas no Brasil está entre as mais altas do mundo, recebendo a condenação até mesmo de próceres neoliberais como o Banco Mundial.
Recurso e poder, delimitam bens escassos, onde não há tudo para todos, marcando a segregação, produzindo a pobreza, caracterizado pela repressão do acesso às vantagens e oportunidades sociais, cujas consequências, além da fome, inclui a humilhação, degradação, a submissão, como exemplifica: “a seca não faz o pobre; faz o pobre a ‘indústria da seca’, onde minoria lucra com a carestia; pobreza em sua essência é discriminação, injustiça. Enaltece a elite nordestina, que não sendo economicamente expressiva, sabem usar o poder político, à exemplo da Presidência da Câmara e do Senado, enquanto muitos empresários fortes no mercado, mas que são bisonhos politicamente.
Menciona a importância da dimensão política, questionando o que é ser “político?”, apresentando como resposta: o ser humano é capaz de fazer história própria, individual e coletiva; é capaz de conquistas ilimitadas; nasce dependente, mas desenvolve-se; desconstrói tudo, até a sociedade e a natureza; é solidário sem prepotência ou submissão; negativamente, é massa de manobra, não sendo protagonista de própria história; dubiamente é politizado para emancipar-se e ao mesmo tempo para ser imbecil.
Num segundo momento, abordando Pobreza Política, sugere-se que a pobreza tem seu fulcro mais renitente na dinâmica política que a envolve, por mais que pareça reduzir-se a carências materiais. Cada vez mais aceita-se que pobreza tem a ver com desigualdade social, o que implica reconhecer que se trata verdadeiramente de dinâmica política. O confronto então está entre minorias que comandam e maioria que sustentam seus privilégios. Carência material em si, não implica necessariamente desigualdade, se a mesma for para todos. Quando há, temos carência de chuva, mas não necessariamente desigualdade, a menos que surja a “indústria da seca”, ou seja, a transformação política de uma carência material em fonte de privilégios para minorias. Para resolver este problema, sequer bastaria “fazer chover”, porque, mesmo havendo água para todos, alguns saberiam tornar seu acesso um privilégio social. Teríamos que mudar também e, possivelmente, sobretudo, as relações de acesso ao poder. Assim, não existe propriamente desigualdade econômica, porque bens materiais não são agentes históricos – desigualdade somente aflora entre agentes históricos que disputam poder e outras dimensões correlatas, como prestígio, oportunidade, vantagens, liderança.
Em educação, o termo “politicidade” designa o lugar onde se trava o confronto político entre incluídos e excluídos, não se restringindo a disputar coisas materiais, mas implicando principalmente, a habilidade de conduzir com autonomia seu próprio destino. Enquanto o oprimido ficar esperando sua libertação pelo opressor, não será construtor e gestor de sua própria vida, já que o oprimido não é apenas quem não tem bens materiais, é principalmente quem não é capaz de se governar. O oprimido não pode assim, ser apenas objeto de distribuição de bens na condição de simples beneficiário, porque isso não desfaz o nó duro dessa dinâmica: ser massa de manobra. Por isso, toda estratégia de combate à pobreza supõe que o pobre se torne sujeito crucial da alternativa. Enquanto for apenas objeto, está à mercê de forças políticas que não domina e das quais, muitas vezes, sequer tem idéia. Com o advento do conceito de “desenvolvimento como oportunidade”, tornou mais visível sua dimensão política, para além da econômica, tornando-se educação em seu indicador principal. O ser humano não só pode construir oportunidades (pela via da educação, por exemplo), como principalmente ele se faz oportunidade, tornando-se sujeito de sua própria história. Pobreza política começa, geralmente, com ignorância cultural, pois essa não existe, já que, estamos incluídos em contextos de patrimônios culturais, possuímos língua própria e saberes compartilhados. Trata-se de ignorância historicamente cultivada, por meio da qual se mantém grandes maiorias como massa de manobra, cujo destino está lavrado na sustentação dos privilégios de minorias cada vez mais minoritárias.
Portanto, o combate a pobreza incluiria três dimensões: primeiro, a assistência social, porque o direito à sobrevivência é um direito radical; segundo, inserção no mercado, para que o pobre se auto-sustente; e terceiro, cidadania, para que o pobre assuma seu destino com devida autonomia.
Qualidade Política, abordado no segundo tema, é conceituada como antônimo de pobreza política, sendo entendido como a habilidade humana de constituir-se sujeito relativamente autônomo, com participação ativa na democracia, com efetiva cidadania individual e coletiva, sendo capaz de conviver na igualdade e na diferença.
Para isso, desmembra conceitos, entendendo como Qualidade, as dinâmicas intensas dos fenômenos sociais, para além das extensas. Assim pretende-se ir além de horizontes extensos, com complexidades intensas, mais desafiadoras, como por exemplo, a felicidade. Há gente que define sua felicidade como despojamento de tudo que é material; há gente que se imagina feliz ao se desfazer de todos seus desejos; há gente que aloca sua felicidade em servir aos outros, esquecendo-se de si mesma; há gente que vê sua felicidade no apego religioso, aparentando-se fundamentalista e conservador, interessando na felicidade, a sua intensidade, retratando referências tênues. Há diferença entre alguém que cultiva proposta de vida, toma o destino em suas mãos e interfere nas circunstâncias históricas e naturais e alguém que sequer imagina ser isso possível.
Por isso, o conceito de pobreza política sugere que o pobre não padece apenas de carestia material, mas de não saber pensar, o que o impede de ser sujeito crítico e criativo, incapacitando-o de confrontar-se com sua condição sócio-histórica. Logo, distingui entre qualidade formal e política, sendo a primeira, instrumentos e métodos e a segunda, finalidades e conteúdos. Ambas são iguais, insubstituíveis, mas hierarquizadas, pois uma é da ordem dos instrumentos e a outra da ordem dos fins.
Qualidade política supõe virtude formal de saber pensar, mas toma-a como instrumento para melhor intervir. Questiona: a quem favorece a ciência, a tecnologia, a universidade, a escola? O desafio da qualidade política é o da ética do bem comum. Assinala que para Marx, a qualidade política associativa dos trabalhadores era referência crucial de uma sociedade igualitária.
Como Qualidade Política, se refere em sua face positiva, à habilidade individual e coletiva de qualificar a sociedade, em especial Estado e mercado, que são instituições histórico-estruturais: existem em todas as sociedades conhecidas. Fazem parte do palco sempre aberto das transformações, no qual se dão confrontos que determinam até que ponto o bem comum se sobrepõe à sua apropriação privada. Se for viável adequado controle democrático, é possível ter um Estado e um mercado bem mais voltado para o bem comum.
A qualidade política depende de inúmeros fatores. De um lado, estão políticas sociais historicamente conquistadas, em geral públicas e universais, como educação. Aparecem também espaços estratégicos como informação, comunicação, cultura, conhecimento, esporte e lazer, nos quais a população pode burilar seu saber pensar a ponto de se constituir sujeito capaz de história própria, individual e coletiva. O associativismo é uma das expressões mais lídimas dessa qualidade política, sendo imprescindível distinguir associações com e sem qualidade política. Grande parte das associações não possui qualidade política apreciável, tendo contribuído para tanto também políticas públicas clientelistas e a ação dos políticos que se apoderam destas ideologicamente ao preço de recursos minguados. Quando se fala de sociedade politicamente ativa, mobilizada, articulada não é fatídico implicar aí credulidades políticas de toda ordem, ignorando condições objetivas e subjetivas da mudança histórica, muito menos se enredar na valorização liberal do individualismo.
Cita-se também a qualidade associativa para saber se uma associação possui qualidade satisfatória ou não, sendo ela, comunitária, federada ou confederada, cuja intensidade qualitativa é visualizada por quatro critérios: representatividade; legitimidade; participação da base e planejamento participativo auto-sustentado. A primeira auto-diagnostica: percebe, com consciência crítica e autocrítica, os problemas da associação, suas necessidades, suas perspectivas. A segunda refere-se à formulação de estratégias de enfretamento de problemas detectados, unindo teoria e prática. A terceira é conseqüência política: para enfrentar com competência, com a devida organização política, ou seja, com qualidade política e a quarta é decisiva, porque estabelece o compromisso de manutenção da empreitada, principalmente através da contribuição mensal.
No terceiro tema, Polêmicas em torno da pobreza, tornou-se comum apostar que o capitalismo encontrou afinal, o caminho para a redução da pobreza e que é o de sempre: pela via da inserção no mercado competitivo globalizado. Essa expectativa é bafejada fortemente pela queda do socialismo real em 1989, donde se retira a conclusão apressada de que só existe uma via para o desenvolvimento, a neoliberal. Entretanto, órgãos internacionais mais ponderados, inclusive, o Banco Mundial, tomam o crescimento da China com cautela, porque o fenômeno de redução da pobreza, restringe-se ao que se tem chamado de ‘pobreza absoluta”, quer dizer, àquela pobreza comparada com os próprios pobres: os pobres estariam menos pobres, quando comparados consigo mesmo. Não se vê, pelo menos até o momento, recuo da assim dita “pobreza relativa, ou seja, daquela pobreza dos pobres comparada com os mais ricos. A concentração da renda são se abranda, visivelmente, porque o capitalismo não suporta interferência na desigualdade vigente. Qualquer esforço de desconcentração de renda implicaria intervir na pobreza política, além da pobreza material, empobrecendo o rico, construindo cenários mais justos na sociedade.
Para o capitalismo, é um dogma sagrado, não mexer nos mais ricos, até porque se imagina que se tornaram mais ricos por méritos do mercado. O confronto entre ricos e pobres é camuflado, encoberto, evitado de todas as maneiras, tendo como uma das artimanhas favoritas, apontar para o decréscimo da pobreza absoluta, obtida em geral, por programas assistenciais que transferem renda sempre residual. A estrutura de desigualdade permanece intacta, compensado pela Bolsa Família. Os pobres são tão pobres que qualquer migalha interessa e com esse preço vendem facilmente a alma. A pobreza política aí envolvida parece, sem dúvida, muito mais grave que a pobreza material. Se a população soubesse pensar, se insurgiria contra tamanho aviltamento. Na prática, porém, agradece e vota.
Detalhando este tema, temos a Pobreza absoluta e relativa sendo vistos tanto pelo Banco Mundial como pela ONU a real necessidade de combater a pobreza relativa. Ambos perceberam que a pobreza tem a ver com a desigualdade social, não apenas com renda, porém enquanto um ver um mau mercado com resultado das imperfeições humanas, o outro reconhece o caráter estrutural da desigualdade em nossas sociedades. O fato de que os pobres se tornem menos pobres materialmente no tempo é resultado importante. Porém o melhor resultado, é que a sociedade se torne mais justa, encurtando a distância entre ricos e pobres. O Brasil é um dos países mais concentrador de renda, enquanto se ataca, através de programas assistenciais, a pobreza material, deixa-se a mesma intacta. A diferença está em que, no ataque a pobreza absoluta, bastam políticas distributivas, como transferências de renda, enquanto no ataque à pobreza relativa são imprescindíveis políticas redistributivas, como desconcentração de renda.
Na Indústria da pesquisa da pobreza o que menos mudou, foi o crescimento sustentado do financiamento da pesquisa sobre pobreza. A crença de que conhecimento analítico conduziria a programas melhores para os pobres era apenas corolário da crença superior de que seria melhor para os analistas. Os pobres eram assim, confinados a objeto de estudo e benefícios sociais. Na prática os estudos levaram ao recuo diante do objetivo de acabar com a pobreza, ao mesmo tempo em que abriram o espaço para a subordinação à assistência. Apesar de ganhos analíticos, a reforma analítica foi um fracasso: avançaram a técnica e a própria indústria do conhecimento, mas tiveram pouco a ver com o combate à pobreza. Nem mesmo a eterna preocupação em torno do risco de dependência da assistência prejudicou o futuro da pesquisa sobre pobreza. Essa indústria, recusa-se a perceber que, para mudar o panorama da pobreza em sua complexidade e profundidade, precisa de um conhecimento diferente de pobreza, focado em questões de mudança estrutural, da economia política e da desigualdade social institucionalizada, que não poderia ser mensurada dentro dos confins vigentes da pesquisa analítica de pobreza
No quarto tema, Questionamentos e exercícios, subdividiu-o em dez itens, onde buscou apontar horizontes do confronto com a pobreza política e fazendo uma aproximação seletiva, além da teoria , desenvolveu iniciativas de visualização pragmática da pobreza política, sempre que possível, com estratégias de confronto.
Sobre Pobreza política em educação, destaca um dos piores desempenhos escolares mais precário do mundo, ironizando: educação é sempre prioridade, mas só isso; nos Traços Culturais da pobreza política aponta inúmeras dimensões marcadas pela pobreza política, entre elas: fraudes em concursos, em produtos, em serviços; renumerações privilegiadas; trambiques políticos; maquiagens para esquecer a miséria; pobres ligados a religião; apegos a carismas políticos; racismo e discriminações; na responsabilidade fiscal a introdução da noção de responsabilidade fiscal, voltada para o controle dos gastos públicos; nas Depredações públicas desenvolvimento do senso agudo de cuidado com a coisa pública,; com a pobreza política dos poderes públicos a necessidade de não admitir privilégios porque qualquer poder público privilegiado perde a condição de poder público;com as Políticas sociais dos pobres para os pobres denuncia a solidariedade como efeito de poder entendida como uma proposta educacional deseducativa; na Pobreza política de associações e movimentos sociais, a necessidade do desenvolvimento da representatividade das lideranças, da legitimidade dos estatutos, da participação da base e da auto-sustentação; no âmbito da Pobreza Política digital o combate a esta nova forma de analfabetismo; e na Pobreza política nobre, a existência de instituições assistenciais mantidas pelos mais ricos, como a compensar a estrutura injusta de riqueza.
Como CONCLUSÃO aponta o artigo 61 da Constituição Brasileira, § 2º e sugere a extinção do Senado; a redução da Câmara; a redução dos juízes do STF; a revisão da CF/88, suprimindo intromissão de qualquer corporativismo; a substituição da bolsa família por uma elevação do salário mínimo dos aposentados duplicado; reestruturação dos Tribunais de Contas cujos servidores seriam por mandatos; e a exigência de políticas sociais básicas universais como educação, saúde e segurança pública. E que a sociedade deixe de ser um pesadelo para a maioria da população.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Cadê a carroçinha!

O serviço, de responsabilidade da PMM, outrora notabilizado até pelas eficientes habilidades de um servidor conhecido como "galo do mato", está sumido. O laço certo, que limpava nossa cidade de cães, nem tãos vadios, está fazendo falta! Na rua Minas Gerais, margeada pelo bairro Nova Esperança, o número desses animais aumentam consideravelmente, e o que é pior, ameaçam quem se dedica a prática de exercícios naquela artéria.
Com certeza, se providências não forem tomadas, acidentes idênticos ao do gari, que agarrado por um pitbull,só conseguiu livrar-se após populares matarem o animal, poderão acontecer, resultando em tragédia! Registra-se também, em nossa triste história, a morte de Padre Dário, vítima de um desses cães raivosos.
É bom lembrar, a existência de convênio entre o Canil da Polícia Civil e a Guarda Municipal, em cuja missão inclui-se a atuação em casos como esse que vitimou o gari.
Portanto, seria bom reativar a prestação desses serviços, de grande utilidade para a população macapaense.

terça-feira, 5 de abril de 2011

INTERLAGOS: De quem é a culpa?

No decorrer de quatro anos: três mortes!
Num local prédeterminado: curva do café.
A solução encontrada: bandeira amarela balançando
com proibição de ultrapassagem na curva.
Na minha visão leiga de segurança para este esporte, após a curva deveriam existir areia, seixos, pneus;
no entanto tudo indica existir um muro, e de concreto.
Portanto, a medida encontrada pela Federação, não parece ser a ideal.
Definitiva seria derrubar aquele muro de contenção e impedir que mais pilotos acabem com suas vidas!
Isso não acontecendo, será omissão, co-autoria, facilitação...
E o que deveria ser um espetáculo...acaba em tragédia, dor, sofrimento.
É preciso seriedade com a vida!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Pobreza política: a pobreza mais intensa da pobreza brasileira!

(...) O tema da pobreza política permite abordar todos esses problemas, que tocam o coração da gente, aparecem no dia-a-dia de todos, entristecem os bens intencionados, provocam os críticos. O que mais assusta é que, no início do século XXI, tais desmandos são feitos sob o manto da maior impunidade, a sangue-frio. Assusta que deputados apelem para defesa tão esfarrapadas para escapar da cassação ou renúncia, bem como assusta que juízes façam greve porque estariam perdendo "direitos adquiridos" e que roubaram através de truques legais que só eles sabem manipular. Assusta que deputados e senadores cassados ou levados à renúncia, em seguida, voltem nos braços do povo. O Congresso Nacional é, hoje, a praça da negociata pública, onde se assaltam os recursos públicos com maior desenvoltura, tornando figuras estranhas aquelas que ainda acreditam existir uma ética pública. Essa epidemia alastra-se para os outros níveis, chegando aos vereadores, que, alegremente, imitam os pares superiores: arranjar privilégios é tudo que interessa, enquanto a população tem como tarefa pagar a conta. A elite que desembarcou por aqui para saquear a colônia há quinhentos anos continua saqueando o país da mesma maneira, embora com artimanhas bem mais sofisticadas. Maquiavel, se vivesse hoje aqui, ficaria surpreso por ter discípulos tão ferrenhos: a única "ética" que esse tipo de poder reconhece é perder o poder; vale tudo para se manter nele e ampliá-lo. Como a própria imprensa já coloca, as renumerações do Judiciário, comparada às do Executivo, são três vezes maiores (...)
(...)A rigor, não trabalha cem dias por ano em Brasília, tendo na cabeça uma coisa só: privilégios - mais verbas de gabinete, de representação, salários mais elevados,escritórios locais, auxílios variados e crescentes, viagens de estudo e representação, manipulação de verbas orçamentárias. Enquanto isso, o povo apenas olha, em geral sequer reclama...
DEMO,Pedro. POBEZa POLÍTICA: A POBREZA MAIS INTENSA DA POBREZA BRASILEIRA, Ed. Armazém do Ipê (Autores Associados),2006.
OBS: A referida obra está sendo estudada para objeto de resumo, da disciplina Filosofia, Professora Doraci, da Faculdade Estacio de Sá do Amapá.

domingo, 3 de abril de 2011

José do Carmo: 7 anos de saudade!

Um dos grandes padres de nossa Igreja, Santo Agostinho, escreveu:
"Então seremos livres e veremos,
veremos e amaremos,
amaremos e daremos graças.
Eis o que acontecerá no fim, sem fim".

Assim descobrimos, o que significa uma humanidade feita de plenitude e de integridade: sem doença, sem luto, sem lágrimas, sem ódio, sem inimizade, sem opressão.

Assim é nossa fé:
Fé transmitida, principalmente por nossa mãe à nós!



Fé que nos leva por Maria, a mãe de Jesus, à ele e à nosso Deus Pai! Amém, asim seja!

sábado, 2 de abril de 2011

JPA recebe certificado de destaque do CNJ pelo desempenho no cumprimento das metas em 2010

Extraído de: Tribunal de Justiça do Pará - 31 de Março de 2011
Judiciário paraense cumpriu integralmente seis das 10 metas prioritárias estabelecidas pelo CNJ. Dos 27 tribunais estaduais, apenas seis receberam certificados pelo desempenho.

O Tribunal de Justiça do Pará está entre os seis tribunais estaduais que foram agraciados com certificados de destaque pelo Conselho Nacional de Justiça pelo desempenho alcançado no cumprimento das metas prioritárias estabelecidas pelo CNJ para cumprimento em 2010. O Judiciário paraense cumpriu seis das 10 metas, destacando-se em primeiro lugar na meta 1, que consiste em julgar quantidade igual à de processos de conhecimento distribuídos em 2010, mais parcela do estoque. O percentual atingido pelo Judiciário do Pará foi de 164,68% , bem acima do segundo colocado, que foi de 117,22%.

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A Justiça paraense também aparece em primeiro lugar, juntamente com outros tribunais, nas metas 5 e 7, que correspondem, respectivamente, à implantação de método de gerenciamento de rotinas (gestão de processos de trabalho) em pelo menos 50% das unidades judiciárias de 1º grau; e disponibilizar mensalmente a produtividade dos magistrados no portal do tribunal.

As outras metas cumpridas pelo TJPA são as de números 3, de reduzir em pelo menos 10% o acervo de processos na fase de cumprimento ou de execução e, em 20%, o acervo de execuções fiscais (referência: acervo em 31 de dezembro de 2009); 6, de reduzir a pelo menos 2% o consumo per capita com energia, telefone, papel, água e combustível (ano de referência: 2009); e 10, de realizar, por meio eletrônico, 90% das comunicações oficiais entre os órgãos do Poder Judiciário.

As demais metas, que são a 2, julgar todos os processos de conhecimento distribuídos (em 1º grau, 2º grau e tribunais superiores) até 31 de dezembro de 2006 e, quanto aos processos trabalhistas, eleitorais, militares e da competência do tribunal do Júri, até 31 de dezembro de 2007; 4, lavrar e publicar todos os acórdãos em até 10 dias após a sessão de julgamento; 8, de promover cursos de capacitação em administração judiciária, com no mínimo 40 horas, para 50% dos magistrados; e 9, de ampliar para 2 Mbps a velocidade dos links entre o Tribunal e 100% das unidades judiciárias instaladas na capital e, no mínimo, 20% das unidades do interior; deverão ser cumpridas no Pará no decorrer deste ano.

A entrega do certificado ao Judiciário do Pará ocorreu na tarde desta quinta-feira, 31 de março, durante o Encontro de Metas Nacionais do CNJ, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Participam a presidente do TJPA, desembargadora Raimunda Gomes Noronha; a corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, desembargadora Maria de Nazaré Gouveia dos Santos; os juízes auxiliares da Presidência do TJPA, Andréa Cristine Ribeiro e Sílvio César Maria; o juiz auxiliar da Corregedoria de Justiça das Comarcas da Região Metropolitana de Belém, Lúcio Guerreiro (representando a corregedora de Justiça das Comarcas da RMB, desembargadora Dahil Paraense); e a juíza auxiliar da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior, Kátia Parente Sena. (Texto: Marinaldo Ribeiro)
Acesso: http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2629181/tjpa-recebe-certificado-de-destaque-do-cnj-pelo-desempenho-no-cumprimento-das-metas-em-2010. Em 02/04/2011, 09:13.

Presidente e Corregedor do TJAP participam de reunião sobre Metas 2011 no DF

Extraído de: Tribunal de Justiça do Estado do Amapá - 31 de Março de 2011

O presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), desembargador Mário Gurtyev de Queiroz, e o corregedor-geral da Justiça, desembargador Gilberto Pinheiro, acompanhados do coordenador da Secretaria de Gestão Processual Eletrônica -Tucujuris, juiz Luciano Assis e do diretor da Secretaria da Corregedoria José Ribeiro, participam nesta quinta-feira (31/3), em Brasília, no auditório do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), da 1ª Reunião de Trabalho das Metas Nacionais de 2011, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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No evento, haverá a apresentação de um workshop para divulgação do relatório final das Metas de 2010 e do glossário das Metas de 2011, além da aprovação da comissão de gestores, já com a eleição de seus futuros membros, e abertura do planejamento dos trabalhos subsequentes.

O encontro, das 9 às 18 horas, reunirá os principais dirigentes do Judiciário brasileiro no auditório Sepúlveda Pertence, na sede do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Dentre os participantes, o evento contará com a presença da corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, e dos presidentes de todos os tribunais do país. Os dados serão divulgados pelo juiz auxiliar da Presidência do CNJ Antônio Carlos Alves Braga Júnior.

O Poder Judiciário comprometeu-se com 10 metas em 2010, todas com o objetivo de melhorar a prestação de serviços aos jurisdicionados. A meta 1, por exemplo, previa o julgamento de número igual ao de novos processos ingressados em cada tribunal durante ano. O Judiciário comprometeu-se também em julgar parte do estoque de processos acumulados ao longo dos últimos anos.

Em 2009, esse estoque chegava a 86,5 milhões. Para dar fim à boa parte desse acervo, a meta 2 de 2010 estabeleceu o julgamento de todos os processos ajuizados até dezembro de 2006. O resultado final do esforço dos tribunais em cumprir as metas de 2010 será divulgado em sua totalidade nesta quinta-feira. A apresentação do resultado das metas 2010 será às 10h.

Confira abaixo a programação:

9h Credenciamento - Welcome Coffee

9h30 Abertura com o ministro Cezar Peluso- presidente do CNJ e do STF

10h Apresentação do relatório final das Metas de 2010, com Antônio Carlos Alves Braga Júnior -Juiz Auxiliar da Presidência do CNJ e Liz Kopper, secretária de Planejamento e Gestão Estratégica do TJDFT

11h30 Apresentação da Campanha Nacional "Compromissos da Justiça com você em 2011", com o assessor de comunicação do CNJ, Marcone Gonçalves

12h Intervalo para Almoço

14h Apresentação do Plano de Trabalho Anual e do Glossário das Metas de 2011, com o juiz auxiliar da Presidência do CNJ Antônio Carlos Alves Braga

15h45 Plenária para eleição dos membros das comissões de gestores e planejamento dos próximos trabalhos

17h Encerramento

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Assessoria de Comunicação Social do TJAP

Macapá, 31 de Março de 2011.
Acesso: http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2628499/presidente-e-corregedor-do-tjap-participam-de-reuniao-sobre-metas-2011-no-df. Em 02/04/2011, 09:07.

sexta-feira, 1 de abril de 2011