sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Banheiro público faz uma faaaaaaalta! Milton Sapiranga Barbosa

Postado na página de ontem do Blog de Alcinéia Cavalcante sob o título "Crônica de Sapiranga" e com o sub título citado acima, sem qualquer pretensão de critica para a referida postagem, para a qual não me sinto habilitado, pois certamente ouviria como resposta argumentos do direito constitucional da liberdade de expressão.
Mas, avaliando os comentários devidos, pois me parecem todos irônicos, o postado por Nina parece ser o mais coerente quando identificou deselegância na referida crõnica.
Ao iniciar o texto, o autor causa a falsa a impressão, de que se trataria de uma reivindicação trabalhista, pois assim relata: "No meu último dia de trabalho na Rádio Difusora de Macapá, no dia 6 de janeiro de 2011, depois de 6 meses de contrato com a velha boa, quando o relógio marcava 12 horas, me dirigi a direção do departamento comercial e junto a dona Elizamar, prestei conta do movimento financeiro da manhã, isto é, do arrecadado com as mensagens e notas que seriam divulgados no Alô Alô Amazônia daquele dia."(...), por ter sido demitido.
No entanto,segue surpreendente enredo, colocando em dúvida se merece ser classificado como Crônica, tanta ser a ausência de cuidados para um outro pedido assim registrado:(...) "Quando já estava passando em frente a Igreja Santa Inês, do Bairro do mesmo nome, tive que apressar minhas pedaladas, pois comecei a sentir fortes dores e aquela necessidade urgente e desesperada de encontrar um sanitário disponível, onde pudesse me aliviar da tremenda dor de barriga que me acometera, acho que devido a suculenta feijoada traçada na noite anterior." (...);
(...)"Pensei em procurar um local deserto onde pudesse descer a praia e de cueca entrar na água e fazer o serviço. Contudo, o movimento de pessoas, lanchas e carros pela orla, não me permitiam ficar de cuecas, além do que, eu, pensei melhor, e não quis mais aumentar a poluição fecal do Rio Amazonas, aliás, exemplo este, que poderia ser seguido por centenas e centenas de ribeirinhos e pessoas que tomam banho ou singram em suas águas nas suas embarcações."(...);(...)Pensei, com a onda de violência que assola nossa Macapá de Norte a Sul, de Leste a Oeste, se batesse em uma residência situada ao longo do percurso, certamente não seria atendido, já que as pessoas temem ser assaltadas, mesmo estando no recesso do lar, cercado por grades, de tão perigoso que está de viver em Macapá hoje em dia. No meu pedalar desesperado em busca de uma “retrete”, e que me veio a lembrança: “ Banheiro Público”.(...);(...)"Só que o aperreio pelo qual passei não acontece só nos dias de Micaretas, Feiras e outros acontecimentos festivos. Pode vir a qualquer momento, em qualquer local, quando você menos espera. E tome sufoco. O bom disso tudo, é que consegui, acho até que, batendo o recorde de velocidade para um velho de 6.5 anos de idade , e inveterado fumante, ainda por cima, chegar em casa na hora H, e puder me aliviar daquela tremenda pressão e medo de cagar em cima da Bike."(...).
O primeiro fragmento relatando a demissão retrata a triste realidade pelo qual passam tantas e tantas pessoas ,após uma eleição, surgindo a reivindicação: Que tal ajudar seu SAPIRANGA,renovando seu contrato, para que em breve possa se aposentar por idade?
No segundo fragmento, uma feijoada a noite teria sido realmente o motivo para o "desarranjo intestinal", pois segundo Freud, muitas doenças fisiológicas tem origem psicológicas, e o strees do desemprego alcança o terceiro lugar. O relato revela que Spiranga, naquele momento não estava bem, pois próximo a igreja de Santa Inês que até funciona bem, existe um posto médico, o que resolveria seus dois problemas: encontraria um banheiro e já sairia medicado sobre a provável infecção intestinal.
O terceiro fragmento contém a mais grave denúncia: a poluição ambiental, facilmente percebido quando a praia está seca, através do forte odor que desce pelo canal de Mendonça Júnior e claro vindo também das embarcações que com certeza brindaram nossos turistas de ontem.
O quarto fragmento relembra-mos o complexo tema segurança, cuja ausência do poder público em suas várias políticas sociais, permitem a explosão introcolável da violência, exigindo mudanças de prioridade em seu atendimento.
O quinto fragmento absolve duas denúncias: as micaretas que contribuem com poluição de nosso rio quando feito na orla, fora a poluição sonora; e o fumo, grande patrocinador do câncer, cujo hospital para seu combate, não será construído!
Quanto ao banheiro público,lembro-me de todos, incluindo aí o do mercado central, cuja lembrança não me é agradável,cujo fedor,não era abafado nem pela forte creolina usada. Logo, a sujeira passa a ser uma grande contribuidora de contaminações e propagação de doenças.
Portanto, a crônica que deve ser avaliada pelos nosso literários contribui para o elenco de medidas a serem adotadas. Sei,que meu Blog é parece a "Voz do Brasil", que quase ninguém escuta, haja vista poucos comentários e seguidores existentes.
Bom NINA, tudo que é construído é cultura!!! Infelizmente.

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