domingo, 9 de janeiro de 2011

Sócrates: "só sei que nada sei!"

Repassado às nossas gerações por seu aprendiz Platão, pois o grande mestre nada deixou escrito, o pensamento transmite um misto hipotético de: "cansei" ou então "não quero nem saber!".
A Revista Nova Escola, 179,jan-fev05 traz mais dois pensamentos atribuídos ao douto-filosófo:
- "O princípio dos raciocínios é constituído pela essência das coisas";
- "É sábio o homem que pôs em si tudo que leva à felicidade ou dela se aproxima".
No 1° programa global "Esquenta" comandada por Regina Casé nas tardes de domingo, tivemos como entrevistado um ilustre personagem de nossa história,Lula, nosso ex-presidente, que ao ser perguntado sobre que iria fazer respondeu: "ainda não sei o que vou fazer!". A resposta contraria todo empenho dispensado por Lula para eleger a atual Presidenta do Brasil, pois empregando o pensamento sobre o 'principio dos racicínios a essência constituída das coisas', se concretizam na pessoa de Lula e seu sucesso na arte de governar, ao que parece já ter sido esquecido. Esqueceu também, que o povo brasileiro que lhe concedeu mais de 90% de aceitaçao, viu sua sabedoria e que através dele o povo se aproximou novamente da felicidade. No fim, agora a resposta: "eu ainda não sei o que fazer", sincera, curta e sem máscara, o que poderia ser remediado se respondesse: "vou ajudar Dílma, o meu partido a governar!"
Provavelmente, a inusitada rsposta proporcionou incômodo ao Sr. Wagner Gomes, presidente da CTB que em seu artigo "DESENVOLVIMENTO,GOVERNO DILMA E O PAPEL DA CLASSE TRABALHADORA", assim se manifestou: "(...)Desde de já a palavra de ordem deve ser MOBILIZAÇÃO.(...)", (...)É preciso, portanto, que daqui por diante todo o movimento sindical organizado represente os interesses populares baseado nesses anseios. Iremos a rua para defender o novo governo...(...),(...) A classe trabalhadora não fugirá de suas responsabilidades(...).
A resposta de Lula não se aproximou do eternizado pensamento socrático?
Ápice do movimento sindical, sua reposta não foi decepcionante aos sidicalistas contemporâneos?
Indiscutívelmente, mesmo repetitiva a resposta ideal, seria: "a luta continua", ou então: "vamos a luta companheiros e companheiras"!

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