quarta-feira, 1 de junho de 2011

A Filosofia e o Nepotismo!

"O conhecimento leva a perfeição!"
No entanto, alguns amigos que me antecederam nos bancos universitários, faltaram a essa aula ou esqueceram de vivenciar o aprendizado.
À eles, que perpetuam o nepotismo, dedico este fichamento:

FICHÁRIO: Sócrates; século V a.C.; Atenas - Grécia; Corrente Filosófica: Idealismo; Escola: Socrática; Obra: Apologia a Sócrates (de Platão); Palavras - chave: Razão, Alma, Lei, Justiça no Além.

O coletivo - bem geral - deve prevalecer sobre o individual. A Justiça tem por base o conhecimento - neste sentido o homem sábio faz justiça, enquanto o "ignorante" comete injustiça e violência. Ser sábio, portanto , é dedicar-se ao estudo - Filosofia - como caminho para o conhecimento a serviço do bem coletivo: um governo de sàbios aristocratas.
As leis devem ser respeitadas enquanto provierem democraticamente dos cidadãos e servirem para criar igualdade. A maioria dos homens, no entanto, prefere o comodismo político; as elites se aproveitarão disso para seus interesses particulares. Os filósofos devem revelar a verdade por detrás dos discuros retóricos desses grupos minoritários, que, em nome do povo, garantem seus privilégios.
O limite para os excessos e apetites das elites e do poder dos governantes remete a uma Justiça do Além. Os deuses julgarão os atos humanos após a morte a punirão as almas desencarnadas. A possibilidade da retidão, da ética, da justiça - do Direito - na Terra se dá pelo "medo" da punição transcendental, no além.

ROCHA, José Manuel de Sacadura. FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA DO DIREITO. 1ª Ed. 2007. Cap 1. (Material Estácio, p -14).

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