segunda-feira, 17 de maio de 2010

Mauá, o Imperador e o Rei (Resenha Critíca)

RESENHA CRITÍCA


TÍTULO ORIGINAL: MAUÁ, O IMPERADOR E O REI.
ORIGEM/ANO: Brasil/1999.
GÊNERO: Biografia.
DURAÇÃO: 135 minutos.
DIREÇÃO: Sérgio Rezende.
PRODUÇÃO: Rio Filme
APRESENTAÇÃO: Joaquim Vaz de Carvalho
PATROCÍNIO: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro/ Secretaria Municipal de Cultura/Buena Vista Internacional/Eletrobrás/Furnas/Ypiranga.
ROTEIRO: Paulo Halm/ Sérgio Rezende/Joaquim Vaz de Carvalho

ELENCO: (*)
Paulo Betti... Mauá Malu Mader... .....May Othon Bastos... Visconde de Feitosa Michael Byrne... Mr. Carruthers
Antonio Pitanga ... Valentim Rodrigo Penna: ..D. Pedro II
Roberto Bom Tempo... Visconde de Rio Branco Jorge Neves........Young Mauá
Richard Durden........... Barão de Rosthschild Murilo Grossi..... Ricardo
Elias Mendonça……… Pereira Cláudio C. Castro.Visconde de Uruguai
Edwin Luisi.................. Aurélio Rogério Fróes.... Marquês do Paraná
Hélio Ary..................... Liquidator Bank
(*): www.webcine.com.br/filmessi/mauáimp.htm

O filme de SÉRGIO REZENDE apresenta a história de BARÃO DE MAUÁ, da infância à falência, passando pelo acelerado sucesso como comerciante e industrial. O assassinato de seu pai por ladrões de gado, faz com que IRINEU EVANGELISTA DE SOUZA, se mude de Arroio Grande para o Rio de Janeiro, logo após a decisão de sua mãe de casar de novo. Passando a morar com seu Tio BATISTA, é levado para trabalhar no Armazém de SEU PEREIRA, que descobre seu talento para os negócios, fazendo-o seu funcionário de confiança e cobrador impiedoso. Ainda jovem, IRINEU passa a defender o fim da escravidão por razões de humanidade, depois econômicas, tendo seu talento reconhecido por CARRUTHERS, comerciante escocês que vivia no Brasil e que o convida a trabalhar em sua empresa, incentivando-o a aprofundar seus conhecimentos sobre as teorias econômicas. Ao adoecer, CARRUTHERS, resolve retornar para sua terra natal, fazendo de Mauá seu sócio minoritário, deixando-o responsável por seus negócios no Brasil. Com a chegada de sua mãe no Rio de Janeiro, Mauá resolve pedir em casamento sua sobrinha MARIA JOAQUINA a quem apelidará de MAY e com quem teve vários filhos. Ao ficar rico, MAUÁ defronta-se com forte oposição por parte do império, encontrando em VISCONDE DE FEITOSA, seu mais forte inimigo que o acusava de ser um aventureiro. Por encontrar portas fechadas, MAUÁ encontra na Maçonaria da época, a saída para suas barreiras, onde conhece PARANHOS que aspirava por uma carreira política. Estratégias para desarticular os empreendimentos de MAUÁ pelo Império, um incêndio em seu estaleiro e fábrica, um empréstimo ao Uruguai durante a guerra, a corrupção de um juiz, a abertura de um banco por seus sócios ingleses no Brasil, levam MAUÁ a miséria total, mas depois de dez anos, torna-se novamente o homem mais rico do Brasil.


Os roteiristas dividiram o filme em quatro capítulos. O 1º Capítulo compreende cenas em uma fazenda no Rio Grande do Sul, com Irineu ainda criança, até o sepultamento de seu pai assassinado. O 2º capítulo vai da chegada de Irineu no Rio de Janeiro, o trabalho no armazém de SEU. PEREIRA e na senzala, até os conselhos do escravo VALENTIM sobre patrão bom e mau. No 3º capítulo a filmagem de Irineu no quarto, lendo um livro, até a ordem de SEU PEREIRA para devolver tudo à viúva de SEU QUEIROZ que havia se suicidado. As gravações do 4º Capítulo iniciam-se com o pagamento da divida à Sr. CARRUTHERS,comerciante escocês, até o final com Irineu e May cavalgando em um campo.


O filme inicia em uma fazenda, no ano de 1819, no Rio Grande do Sul, apresentando IRINEU criança, ordenhando uma vaca e assistindo a chegada de tropeiros conduzindo o corpo de seu pai assassinado por ladrões de cavalos e o sepultamento com a presença de seu tio BATISTA. Depois de dois anos o comunicado de novo casamento de sua mãe com a notícia de ida para o Rio de Janeiro por que seu futuro padrasto não gostava de crianças, sua recusa e a fuga pelos pampas gaúchos.
No Rio de Janeiro, a chegada de IRINEU, adolescente, com a determinação de vencer; o testemunho do assassinato de um negro escravo, acorrentado e amordaçado na praça; o armazém de SEU PEREIRA aonde vai trabalhar, tendo a missão de alimentar o escravo beberrão VALENTINO, tirando e colocando uma máscara, recebendo o conselho de não confiar em patrão, seja ele bom ou mau; a chegada de BATISTA com vários negros capturados sendo chamado por SEU PEREIRA de CAPITÃO; o toque de sinos anunciando o nascimento do filho do Imperador;
Em seu quarto, lendo um livro emprestado sobre Princípios da Economia Política de Visconde de Cairú, fazendo com que SEU PEREIRA se confundisse, pensando estar IRINEU fazendo safadeza enquanto puxava o elástico de seu suspensório; o recebimento da carta de sua mãe após cinco anos, comunicando o nascimento de sua sobrinha Maria Joaquina; o cargo de confiança como guarda livro; a missão de cobrador.
A notícia dada por Capitão de ter jogado escravos ao mar para não ser preso por navios ingleses; a irritação de SEU PEREIRA pelo prejuízo e a orientação de IRINEU para cobrar todas as dividas evitando assim perder tudo; a intervenção junto à CARRUTHRES solicitando um ano para pagamento das dividas, ao invés de levar seu patrão a falência e não receber nada; a compra das ações de seu PEREIRA por 20 % do valor que acreditava não valerem nada; o suicídio de seu QUEIROZ por não conseguir quitar as dividas no prazo que lhe fora dado de 06 meses, sem a concessão de prorrogação por dois meses;; o velório com a presença do Visconde Feitosa, a ordem de SEU PEREIRA para devolver tudo à viúva a pedido de um dos homens mais poderosos do Império: Visconde de Feitosa.
Após um ano, como havia prometido, o pagamento da divida à CARRUTHERS que satisfeito o convida para trabalhar em sua empresa, sendo aceito por IRINEU, dando-lhe então de presente livros sobre a língua inglesa e sobre a moeda Libras ; a compra de VALENTIM que é presenteado com um par de sapatos aceitando trabalhar com IRINEU com pagamento de salário e com a promessa de não mais beber.
O resgate das ações do Banco do Brasil que fora liquidado; o primeiro contato com Visconde FEITOSA que o aconselha a comprar uma fazenda e adquiri muitos escravos para trabalharem, manifestando-se IRINEU contra escravidão dizendo tratar-se de uma aberração e um atraso, defendendo a industrialização com produção de ferro, carvão, indústrias, livre comércio e meios de transporte para circulação da produção, sendo acusado por VISCONDE de FEITOSA, de estar convertido as opiniões liberais dos ingleses.
O desabafo de MAUÁ com CARRUTHERES, dizendo que as portas estarão sempre fechadas para ele pela elite dominante; sua entrada na Maçonaria juntamente com PARANHOS de onde participavam nobres, políticos e juízes; o desejo de PARANHOS de seguir na política e de IRINEU de cuidar das finanças para mudar o Brasil; a doença banzo, saudade de sua terra natal, contraída por CARRUTHERS e seu retorno para a Escócia tornando MAUÁ seu sócio minoritário e responsável por seus negócios no Brasil.
IRINEU, com trinta anos, manda pintar um retrato seu para sua mãe; a chegada de sua mãe com a sobrinha Maria Joaquina a quem IRINEU apelida de MAY; a alegria por causa do preço da carne que disparou lhe rendendo bons lucros; o fim do tratado do Brasil com a Inglaterra e o taxamento de seus produtos para entrarem no Brasil o motivam a viajar para Europa; o aviso da viagem à Inglaterra à sua sobrinha MAY lhe prometendo um presente ao voltar; o apoio de CARRUTHERS; a visita as indústrias inglesas, e a decisão de trazer-las para o Brasil; a entrega do presente a MAY e o pedido de casamento, tendo como resposta, o primeiro beijo; o convite para Visconde de FEITOSA para o casamento e a recusa por ser MAUÁ maçom e aventureiro, cujo mau tem que ser cortado pela raiz;
O casamento clássico no jardim da casa com música de orquestra; a decisão de mudar de comerciante para industrial liquidando para isso sua empresa; o convite para CARRUTHERS comparecer ao Batismo do filho que irá nascer dentro de três meses. MAUÁ, com o dinheiro da liquidação, compra Ponta de Areia com 30 escravos que são contratados para trabalharem e assim poderem comprar sua alforria; a facilidade para liberação da instalação da fábrica, por ter PARANHOS chegado à Secretaria do Rio de Janeiro; o pedido de VALENTIM para deixar a criadagem e trabalhar no estaleiro; a fabricação de navios e canos;
O Imperador e Visconde de Feitosa, acusam MAUÁ de estar afastando o Brasil de sua vocação agrícola, usando dinheiro público e enfraquecendo o Império com o apoio da Maçonaria; a decisão de fechar os cofres para MAUÁ; a liberação dos recursos pelo Império com intervenção de irmãos da maçonaria cujo Novo Gabinete Ministerial era composto por PAULINO DE SOUZA, Marques do PARANÁ, PARANHOS, todos maçons; a indicação de MAUÁ para a Comissão de elaboração do Novo Código Comercial; a notícia de mais um filho dada por MAY; o sepultamento de sua mãe (?); o ato sexual após o velório mesmo com MAY triste e chorando; a conversa com MAY que fumava, dizendo que se morresse agora, morreria feliz por ser o homem mais rico do Brasil com milhões de libras, vários bancos, muito gado, terras na Amazônia e no Uruguai conhecido como o Barão de Mauá, sendo retrucado por sua esposa que ainda o achava muito jovem para morrer e ela muito mais ainda para ser viúva.
O discurso inflamado do lançamento do Código Comercial, cara a cara com o IMPERADOR, dizendo CRER na liberdade de mercado, no lucro, na concorrência sem intervenção do Estado, devendo o mesmo ser apenas um órgão controlador com a emissão de normas, cujos recursos disponíveis com o fim da escravidão, seriam agora investidos em capitais produtivos; a criação do Banco do Brasil;
A notícia de invasão do Uruguai pela Argentina; o pedido de dinheiro pelo Império para ajudar o Uruguai; o questionamento de MAY para onde iria tanto dinheiro respondendo MAUÁ, que ajudando, seria recompensado e se tornaria o dono de todo o país; a visita de AURÉLIO a fábrica de canhões e navios para guerra, presenciando o anúncio por MAUÁ da criação da Companhia de Navegação da Amazônia e da construção da 1ª ferrovia do Brasil.
O IMPERADOR coloca o primeiro dormente da ferrovia, sentindo-se ofendido; os desabafos do imperador; a reação de Visconde de Feitosa com discurso de que o Império precisava controlar a economia e que deveria possuir um Banco que realmente fosse estável, fazendo com clientes corressem e retirassem todo investimento do Banco de Mauá para aplicar no Banco do IMPÉRIO; o recurso de MAUÁ ao Visconde de FEITOSA sobre as medidas econômicas do Império com a criação de um Banco oficial com notícias alarmistas de segurança, contrariando as regras de mercado, provocando uma quebradeira no Banco do Brasil de Mauá que fecha as portas; o incêndio da fábrica e do estaleiro sob suspeita de crime; a posição contrária de CARRUTHERS para abertura de um Banco no Uruguai que não é seguido por MAUÁ; o nascimento de seu filho após 48 horas de parto; a ida de MAUÁ a Inglaterra para solicitar financiamento ao Banco Inglês, a fim de iluminar o Rio de Janeiro.
A falência por causa de dividas não pagas pro seus devedores; derrota na justiça pela corrupção do juiz que joga decisão para os tribunais ingleses sendo ainda processado por cobrar de um cavalheiro; enfrenta forte manifestação por ter se apoderado da economia do Uruguai sendo o ouro que ajudaria na solução, retido no Rio de Janeiro que somente seria liberado após o pagamento aos ingleses.
A chegada em Londres, onde recebe a notícia do falecimento do amigo CARRUTHERS; o encontro com o banqueiro inglês que lhe diz que já perdeu o prazo de recurso; é submetido a auditoria acusado de sonegação; o decreto de falência das Casas Mauá;
Mudança para uma casa pobre; o encontro com VALENTIM moribundo que antes de morrer pede quebra do acordo para beber seu último gole de pinga; a entrevista com o Imperador com quem discute e a quem afirma que o Brasil perdeu séculos por pensar o Imperador do mesmo jeito de Galileu, de forma estática, afirmando que não terá tempo para novo encontro pois estaria ocupado reconstruindo sua vida, o que consegue 10 anos depois, se tornando novamente o homem mais rico do Brasil.


Por si só, uma teia de aranha, já é um milagre! Algum de nós sabe fazer uma teia de aranha? Se uma pessoa sabe fazer crochê, é porque alguém lhe ensinou. No entanto as aranhas já nascem sabendo fazer sua teia!
O mesmo se aplicaria à IRINEU EVANGELISTA DE SOUZA, Barão/Visconde de MAUÁ? Já teria nascido sabendo? Se assim não for, podemos afirmar que o filme dirigido por SÉRGIO REZENDE, sob roteiro do mesmo diretor, de Paulo Halm e de Joaquim Vaz de Carvalho, omite detalhes, importantes de nosso personagem.
Consideremos que para mudar /transformar uma realidade, precisamos de quatro palavras de ordem: clareza de idéias, organização, espiritualidade e ação política. A ausência de uma dessas providências nos afastará de nosso objetivo.
Consideremos ainda, que a personalidade humana é construída de contribuições advindas da herança genética, do meio ambiente e das experiências próprias vivenciadas, sendo tal conhecimento pelos roteiristas esquecidos, senão vejamos:
O início do filme apresentando IRINEU com mais ou menos seis anos. Nesta idade, segundo a psicanálise, a personalidade já está praticamente formada com as contribuições citadas no parágrafo anterior. Vemos a alegria do menino com a chegada do pai se transformar em tristeza por vê-lo morto sobre um cavalo; isto não poderia trazer um trauma ao menino? Não seria importante a citação do nome do pai numa época em que o modelo familiar é totalmente patriarcal? Além da ausência do pai, o fato de seu futuro padrasto não gostar de crianças, não teria gerado no menino IRINEU sentimentos de rejeição?
Onde IRINEU buscou inspiração para que se pré determinasse vencedor? Será que em seu tio BATISTA que tinha como profissão o de caçador de escravos, sendo chamado por Seu PEREIRA de Capitão (do mato)? A cena na praça, de um escravo, amordaçado e imobilizado sendo morto covardemente não gerou nenhum sentimento de revolta no menino? O serviço de alimentar escravos na senzala não seria perigoso? Os conselhos do escravo VALENTIM o teria influenciado, pois nenhuma referência onde IRINEU teria estudado, foi registrado, sendo mencionado apenas um livro de Teoria Econômicas que IRINEU teria pegado emprestado, sabe-se lá com quem, e mais outros dois ganhos de CARRUTHERS sobre a língua inglesa e a moeda libra.
Parece que as experiências serviram para tornar IRINEU insensível, ao ponto de levar SEU QUEIROZ à morte. Nada foi registrado, sobre contatos com mulheres, a não ser com MAY, sua sobrinha, com quem se casa. Teria IRINEU agido estrategicamente para que a riqueza permanecesse na família? A relação sexual com MAY logo após um velório, não teria sido uma prática mórbida, mesmo com ela chorando? A descortesia com seus sócios banqueiros da Inglaterra ao vender libras a preço baixo, e com a escassez de réis, vendendo-as por libras com preços elevados não teria sido um ato inescrupuloso? A insensatez ao colocar o próprio IMPERADOR para assentar o primeiro dormente sendo que para isso teve que encher um carrinho de mão de terra, não seria um ato humilhante para desmoralizá-lo?
Seu comportamento denuncia, que o interesse pela abolição, visava apenas aumentar a circulação de moedas, aumentando seu lucro com ampliação do mercado consumidor, haja vista a contratação de 30 escravos que trabalhando por salário teriam dinheiro para comprar sua própria alforria. Se fosse um ato humanitário, MAUÁ não os teria libertado gratuitamente?
Ao se tornar o homem mais rico do Império, IRINEU não consegue parar, conforme questionamento feita por sua própria esposa, sendo este defeito facilmente explorado pelo Império, pois ao fornecer dinheiro para o Uruguai gastar com a guerra, pensava ser recompensado sonhando se tornar o dono do Brasil, numa clara evidência de que os meios justificam o fim. Acusa a elite de não lhe dá vez, no entanto não faz nada para destruí-la, mas sim galga e ostenta seus títulos como de BARÃO e VISCONDE, dos quais muito se orgulhava.
De onde vinha a espiritualidade de IRINEU? Da MAÇONARIA que lhe abriu as portas para o sucesso? Da Igreja Católica, onde provavelmente tenha batizado seu filho, conforme convite à CARRUTHRES para a celebração? Há omissões quanto a esses questionamentos.
Todas suas ações começam a desmoronar ao se recusar a continuar ouvindo os conselhos do amigo CARRUTHERS que não acha viável a abertura de um Banco no Uruguai, que estava com a economia instável por causa da guerra; o desejo de trazer o cabo submarino de telegrafo direto da Europa com os próprios recursos, satisfazendo o próprio ego, lhe patrocinaram prejuízos.
Portanto, apesar de todo sucesso empreendedor de MAUÁ, podemos constatar, se não um homem de “sorte”, a triste suspeita de corrupção ante a constatação de que ninguém enriquece honestamente, pois foi só seus amigos maçons saírem do poder, para pousar sobre ele a acusação de sonegação de impostos.
Somos conhecedores da grande dificuldade de administrar. Porém, a existência hoje de uma ciência que se dedica exclusivamente a estudar a complexidade da escassez de recursos, da flutuação de mercado e o risco de aplicações financeiras inexistentes na época, comprovam a necessária existência e o emprego de estratégias escusas, pois tudo era facilitado de acordo com a composição do Gabinete Ministerial no poder.
O Império queria MAUÁ a seu serviço; E MAUÁ queria as facilidades e benefícios do Império! De latifundiário a industrial; de escravocrata a assalariado; de concentrador de renda a livre concorrência, todos se esforçavam pela manutenção no poder, restando-nos a triste realidade de que ainda hoje, o mesmo sistema predomina no Brasil, com o patrimonialismo vigente que nos impede de crescer livremente, sem falcatruas, onde só quem paga corretamente seus impostos são os assalariados.
Os renomados roteiristas que nos desculpem, mas estes são nossos sinceros pontos de vista.


O FILME pode ser utilizado por historiadores, operadores do direito, banqueiros, acadêmicos de direitos e por todos os apaixonados por uma excelente produção cinematográfica.
SÉRGIO REZENDE, diretor e roteirista, nasceu no Rio de Janeiro no dia 09 de abril de 1951. Dirigiu vários filmes biográficos de personalidades brasileiras como Lamarca, Zuzu Angel, Guerra de Canudos. Entrou numa disputa judicial com JORGE CALDEIRA, autor do livro Mauá, empresário do Império, que acusou Sérgio Rezende de plágio por usar diálogos inteiros de seu livro no filme resenhado (**). PAULO HALM é roteirista e diretor de cinema brasileiro, bacharel em cinema pela Universidade Federal Fluminense. Entre seus roteiros incluem-se: Pequeno Dicionário; Amores Possíveis Guerra dos Canudos; Quem matou Pixote, entre outros (***). JOAQUIM VAZ DE CARVALHO, produziu e participou do roteiro de Muito Prazer, História de Costumes Cariocas; Candango, entre outros. (****):
(**): http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Rezende
(***):http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Halm
(****):http://www,fimeb.com.br/quemequem/htmlQEQ_prfissuonal.php?g...

ALEX RAIMUNDO DA CONCEIÇÃO SILVA
ANTONIO MONTEIRO DO CARMO
FRANCISCO DE SOUZA COELHO
HEBERTY DA SILVA MORAIS PANTOJA
REINALDO MACIEL DE ARAÚJO, são Acadêmicos do Curso Direito, 1º Semestre, do ano 2010, da Disciplina História do Direito Brasileiro, Professor Randholf Rodrigues Estácio/Famap.

2 comentários:

  1. EU GOSTEI E VOU MIM BASEAR NELE PARA FAZER MEU TRABALHO

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  2. Interessante, assim como, quando na inocencia de minha juventude, apaixonei-me por Che e os barbudos de Cuba, como a desfazer mais um ídolo. Vi o filme e me interessei bastante pela figura quase heróica do Barão, porém teu texto e os seus questionamentos me fizeram comecar a reve-lo...Vou pesquisar mais.

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