quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Desenvolvimento x Preservação no Amapá.

Três dias atrás, minha netinha Viviane que tem apenas quatro aninhos, afirmou: "TEMOS QUE CUIDAR DE NOSSAS FLORESTAS!"; em seguida perguntou: Vovô, o que é cuidar de nossas florestas? Minha esposa respondeu: "É não derrubar, é não queimar!" E eu acrescentaria: "é não submergir!"
Não houve mais quetionamentos, pois a criança quer a resposta à pergunta,mesma sem entendê-la suficientemente.Mas, para nós adultos, deveria ser diferente, apesar de ainda nos orgulharmos de possuirmos 98% de nossas florestas preservadas, pois em entrevista cheia de orgulho do nosso atual Governador Pedro Paulo ao Programa Tribuna da Cidade, a notícia da construção de três hidrelétricas, uma na cachoeira de Santo Antonio no Jari e duas outras em Ferreira Gomes no Araguari acabaria de vez com nossa deficiência energética, cuja alegria estar, em que tais construções, atrairá e permitirá instalações de empresas e fábricas em nosso Estado.
Ora, tais construções sempre agridem o meio ambiente, pois rios são desviados, animais são assassinados,habitantes são remanejados, florestas são inundadas e a atração turística, no caso, a cachoeira, exterminada.E que é pior, a energia a ser produzida, já estar vendida como no caso de Ferreira Gomes.
Como cuidar então de nossas florestas? A pergunta não só é intrigante como desafiadora. Será que não podemos contruir alternativas como a uitilização da energia solar para nossas residências,como a produção aeólica economizando assim energia da Usina do Paredão que poderia ser utilizada pelas fábricas e indústrias. Será que um programa inteligente, responsável, voltada para a vida, não poderia ser desenvolvida pelos órgãos governantes que nem se lembram que existe legislação voltada para a preservação.
A natureza geme alertando o homem sobre seu desrespeito, sua ganância, sua estupidez.
Fico triste ao pensar em minha netinha e tantas outras que existem por aí, que buscam respostas para suas perguntas, e que talvez não comtemplem a beleza que ainda hoje apreciamos e que não sabem, que cuidar de nossas florestas exige uma revolução na maneira de ver a vida.

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