"Sou da PM e não entra quem quer , só quem pode já é tradição". Esta é um dos trechos cantado em nossas instruções para levantar o moral da tropa. Mas nem sempre isso é possível, pois a reportagem apresentada pelo Bronca Pesada nos deixou estarrecidos ao testemunharmos a que ponto chegou o descaso com os companheiros que servem no IAPEN. Foi pra acabar! O alojamento invadido por dejectos humanos. E como bem concluiu o Belair Júnior, se tratam assim os PMs, imaginem o tratamento dado aos apenados. Entrevistado, Major Oliveira, disse que a solução foi reduzir o tempo de permanência do PM naquele local aumentando sua folga. Será essa a solução?
Isso me leva ao passado e me faz recordar um dia em que cheguei na residência do governador para assumir o serviço. Encontrei o Sgt Assis (já falecido) me esperando com uma trouxa de lençóis na mão, todos molhados; os beliches todos fora do alojamento, na garagem com com colchões (só esponja) todos encharcados. Na mesma hora decidi não assumir o serviço, mandei minha guarnição embarcar e seguimos para o CPCI - Comando de Policiamento da Capital a quem demonstrei toda minha revolta dizendo que nem porcos dormiam ali , quanto mais seres humanos. Depois de três horas veio a solução que foi o de retelhar o alojamento, o que não me deixou satisfeito fazendo com que explicasse ao Comandante que aquele alojamento era do motorista do governador e lá ficavam vinte e dois homens por vinte quatro horas , respirando o que o outro soltava. Por volta de 13h00m reassumia o serviço. Não cheguei a tirar serviço no alojamento novo, nem me convidaram para inauguração, mas ficou digno de seres humanos.
E é disso que estamos precisando: de atitude. Atitude comprometida com a coletividade. SOS à PM!
Isso me leva ao passado e me faz recordar um dia em que cheguei na residência do governador para assumir o serviço. Encontrei o Sgt Assis (já falecido) me esperando com uma trouxa de lençóis na mão, todos molhados; os beliches todos fora do alojamento, na garagem com com colchões (só esponja) todos encharcados. Na mesma hora decidi não assumir o serviço, mandei minha guarnição embarcar e seguimos para o CPCI - Comando de Policiamento da Capital a quem demonstrei toda minha revolta dizendo que nem porcos dormiam ali , quanto mais seres humanos. Depois de três horas veio a solução que foi o de retelhar o alojamento, o que não me deixou satisfeito fazendo com que explicasse ao Comandante que aquele alojamento era do motorista do governador e lá ficavam vinte e dois homens por vinte quatro horas , respirando o que o outro soltava. Por volta de 13h00m reassumia o serviço. Não cheguei a tirar serviço no alojamento novo, nem me convidaram para inauguração, mas ficou digno de seres humanos.
E é disso que estamos precisando: de atitude. Atitude comprometida com a coletividade. SOS à PM!
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