CAESA: presente de grego?

À COMPANHIA DE ÁGUA, ESGOTO, SANEAMENTO DO AMAPÁ - CAESA,que tem hoje como Presidente Executivo o EX - Deputado Estadual, RUY SMITH,compete o fornecimento de água potável para a nossa população. Outra atribuição importante, mas um tanto esquecida, é administrar o esgoto sanitário de nossas residências.Logo, o administrador citado, além das divídas, da escassez de recursos e de orçamento para investimento, defronta-se com este tríplice dilema: qualidade da água,segurança dos esgotos e ausência de saneamento.
Socializando este desafio com a SAÚDE,EDUCAÇÃO, SOCIEDADE e MEIO AMBIENTE, perguntamos: por onde chegou até nós, a febre TIFÓIDE? Quem são os culpados por seu avanço?
Arriscando sugestões sobre as perguntas,elencamos detectações, já de conhecimento público e notório:
1º. A localização da bomba de captação da CAESA na orla do Santa Inês, situada às proximidades do Canal da Av. Mendonça Júnior, que funciona como esgoto sanitário e que lança dejectos no nosso Rio Amazonas;
2º. Esgotos pluviométricos (meio-fio) que deveriam canalizar somente águas da chuva acabaram recebendo esgoto sanitários residenciais, que quando não transbordam por causa de entupimentos, vão desaguar nas áreas de ressaca, contaminando nosso manancial;
3º. A lenta atuação da Empresa, quando de transbordamentos de boca de lobo, a exemplo de uma localizada no cruzamneto da Av. Henrique Galúcio c/Rua Eudóxio Pereira, próximo a Escola D. Aristides, onde estudantes (crianças) nela pisam, e conduzem bactérias por onde forem;
4º. Além de outros, relembro a qualidade dos filtros instalados nas escolas com suspeita de falsificação, cuja retirada já foi implorada.
Vê-se, que a responsabilidade pode ser dividida, cabendo, no enanto, ao Estado a competência para dirimí-las, principalamente fornecendo à CAESA, aparatos suficientes para resolve-los, e exigindo da Sociedade Civil Organizada, o desempenho para a qual foi constituída.
A dengue é perigosa, mas a febre tifóide pode ser muito mais, se providências urgentes não forem tomadas. Lamentavelmente!