"O mundo está acabando!";
"Deus nos salvou!".
São depoimentos registrados pelos repórteres da Globo. O primeiro foi sentenciado por um menino sobrevivente; o segundo, por um avô que viu, após 15 horas sob os escombros, filho e neto serem resgatados com vida.
Aqui no Amapá, no último dia 06, tivemos comovidas manifestações sobre a maior tragédia ocorrida nos rios da Amazônia, o naufrágio do barco Novo Amapá, cujas opiniões indicam ausência do Estado nos controles de embarque nas embarcações, permitindo superlotação, e divídas quanto a indenização das vitímas, completando-se longos trinta anos passados.
No entanto,apesar de grande nossa dor, incomparável se torna a tragédia desabada sobre a região serrana do Rio de Janeiro, que atingiu Teresópolis, Nova Friburgo e Petrepólis, e o inacreditável fato de que isso já ocorre há trinta anos, em mais uma lamentável confimarção, a ausência do poder público: na prevenção, na lentidão do socorro, onde destaca-se a humanidade dos moradores e manifestação quanto a providências resumida ao simples Ato de Calamidade Pública. Vítimas e vítimas, pois entre os corpos a serem reconhecidos, somam-se os desaparecidos!
Mas de quem é a culpa? Da Defesa Civil que se torna insignificante diante do progresso desenvolmentista, dos inúmeros rios que rasos, inclinados não suportam o deslocamento de tanta água da chuva? Ou de tanto água, projetada por causa de um planeta que agoniza por falta de sustentabilidade!
O homem está destruindo a natureza, e junto com ela também morremos! Não é natural tantas mortes precoces, inexplicáveis. E desse ponto de vista, temos que ser mais do que estadista, pois não se trata de preservar para as gerações futuras, mas sim de salvar nossas vidas!
E que Deus perdoe nosso egoísmo!
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