Não sabia o que era Lan House!
Não sabia o que era blog, twíte,orkut...
Ouvia apenas falar e hoje, pouco sei ainda.
A primeira vez que me vi pensando em poesia
foi em 83, em uma prova do CFS, cuja redação
em prova narrando a chegada da Família Real ao Brasil,
insistiu em sair em prosa.
A moda agora, é "poesia na boca da noite",
assemelhando-se ao movimento literário ocorrido no Brasil
na Decáda de 22, com a semana de Arte Moderna!
E tudo começou com um blog..., com Alcinéa.
Jornalista, professora, esposa, mãe,... poetisa.
Seu talento não extingue-se somente na arte de liderar idéias,
mas no rosto jovial das jovens dos anos 60, do tempo da brilhantina, concretizado
no amor patriótico por sua terra, sua rua, sua casa... sua família!
Alcy e Deuzuíte a viram surgir,
naquele 19 de fevereiro, sob rufar frenético das baterias,
das serpentinas, dos confetes, das colombinas,
cujo cordão umbilical deve ter sido amarrado do tamborim ao pandeiro!
Pessoalmente, só a vi uma vez.
Mas a conheço tanto, já que fala pela alma!
Eternizada, portanto, seja a tua chegada:
Alcinéa Cavalcante!Parabéns!!!
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Palavras que nos modificam!
Naquele ido mês de novembro de 1976, os olhos amarelos, a língua esbranquiçada, a urina vermelha, denunciavam: estava com hepatite!
Os meses seguintes foram de dieta, muito suco, doce de cajú, e o tratamento a base de Legalon.
O ano de 1977 previa para os nascidos em 1958, a prestação do serviço militar obrigatório no qual eu me incluía. Meu sonho era servir!
No mês janeiro, faxina no terceiro 3ºBEF. Fevereiro, o internato, a farda, a CCS, o Curso de Cabo, mas a convaslecença me enfraquecia..., então a dispensa.
Naquela sexta feira, às véspera da "Operação Boina", o S1, me colocara fora do serviço militar!
Devolvi tudo! Parece que tudo ia acabar; era como se o céu estivesse me esmagando.
No Portão das ARMAS, escutei palavras de quem jamais imaginaria ouvir: Sgt Cesar!
Não me lembro de tudo, apenas de fragmentos de seus conselhos: (...)"jovem, ao passar por aquele portão, levante a cabeça, não se sinta derrotado, use o que aprendeu aqui para ser um vencedor" (...).
Mas, eu não queria ouvir! O choro insistia em sair, mas tive que engulí-lo
E fui repartir minha dor, com meu irmão mais velho! Ele ouviu,não disse nada, e me apontou um jovem embriagado sentado numa calçada e me disse: "Aquele jovem, era sargento da Aeronáutica, mas foi dispensado por que tem epilepsia, se entregou e agora se acaba na bebida. É assim que tu queres acabar?
Respondi que não balançando negativamente a cabeça. Foi um tratamento de choque que me levantou e descobri é que na fraqueza que somos forte!
Acho que talvez ele não saiba que é um filósofo, pois tem sempre as palavras certas para momentos difíceis, pois me lembro que outra vez citou um ator global, doente, que disse: "a vida começa do outro lado do desespero!".
E agora, quando penso em vender minha casa e mudar para Goiânia, ele veio com esse conselho: "pensa bem no que vai fazer! Não é fácil viver fora do habitat natural!"
E hoje a tarde, ao passar junto ao exuberante rio Amazonas que lançava suas águas sobre o muro de arrimo do Santa Inês, compreendi a que se referia: eu não conseguirei viver longe daqui! A saudade me mataria.
Por tudo isso mano, Newton, obrigado por tudo,por ter me ajudado a ser o que sou e um grande abraço a todos vocês amapaenses, aí de Uberlândia!
Os meses seguintes foram de dieta, muito suco, doce de cajú, e o tratamento a base de Legalon.
O ano de 1977 previa para os nascidos em 1958, a prestação do serviço militar obrigatório no qual eu me incluía. Meu sonho era servir!
No mês janeiro, faxina no terceiro 3ºBEF. Fevereiro, o internato, a farda, a CCS, o Curso de Cabo, mas a convaslecença me enfraquecia..., então a dispensa.
Naquela sexta feira, às véspera da "Operação Boina", o S1, me colocara fora do serviço militar!
Devolvi tudo! Parece que tudo ia acabar; era como se o céu estivesse me esmagando.
No Portão das ARMAS, escutei palavras de quem jamais imaginaria ouvir: Sgt Cesar!
Não me lembro de tudo, apenas de fragmentos de seus conselhos: (...)"jovem, ao passar por aquele portão, levante a cabeça, não se sinta derrotado, use o que aprendeu aqui para ser um vencedor" (...).
Mas, eu não queria ouvir! O choro insistia em sair, mas tive que engulí-lo
E fui repartir minha dor, com meu irmão mais velho! Ele ouviu,não disse nada, e me apontou um jovem embriagado sentado numa calçada e me disse: "Aquele jovem, era sargento da Aeronáutica, mas foi dispensado por que tem epilepsia, se entregou e agora se acaba na bebida. É assim que tu queres acabar?
Respondi que não balançando negativamente a cabeça. Foi um tratamento de choque que me levantou e descobri é que na fraqueza que somos forte!
Acho que talvez ele não saiba que é um filósofo, pois tem sempre as palavras certas para momentos difíceis, pois me lembro que outra vez citou um ator global, doente, que disse: "a vida começa do outro lado do desespero!".
E agora, quando penso em vender minha casa e mudar para Goiânia, ele veio com esse conselho: "pensa bem no que vai fazer! Não é fácil viver fora do habitat natural!"
E hoje a tarde, ao passar junto ao exuberante rio Amazonas que lançava suas águas sobre o muro de arrimo do Santa Inês, compreendi a que se referia: eu não conseguirei viver longe daqui! A saudade me mataria.
Por tudo isso mano, Newton, obrigado por tudo,por ter me ajudado a ser o que sou e um grande abraço a todos vocês amapaenses, aí de Uberlândia!
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Estamos falando em Polícia Comunitária!
Polícia Comunitária é uma filosofia e uma estratégia organizacional fundamentadas, principalmente, numa parceria entre a população e as instituições de segurança pública e defesa social. Baseia-se na premissa de que tanto as instituições estatais, quanto à população local, devem trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver problemas que afetam a segurança pública, tais como o crime, o medo do crime, a exclusão e a desigualdade social que acentuam os problemas relativos à criminalidade e dificultam o propósito de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
Dessa forma, a polícia comunitária associa e valoriza dois fatores, que freqüentemente são dissociados e desvalorizados pelas instituições de segurança pública e defesa social tradicionais: i) a identificação e resolução de problemas de defesa social com a participação da comunidade e ii) a prevenção criminal. Esses pilares gravitam em torno de um elemento central, que é a parceria com a comunidade, retroalimentando todo o processo, para melhorar a qualidade de vida da própria comunidade. Na referida parceria, a comunidade tem o direito de não apenas ser consultada, ou de atuar simplesmente como delatora, mas também participar das decisões sobre as prioridades das instituições de defesa social, e as estratégias de gestão, como contrapartida da sua obrigação de colaborar com o trabalho da polícia no controle da criminalidade e na preservação da ordem pública e defesa civil.
As estratégias da filosofia de polícia comunitária têm um caráter preferencialmente preventivo. Mas, além disso, estas estratégias visam não apenas reduzir o número de crimes, mas também reduzir o dano da vítima e da comunidade e modificar os fatores ambientais e comportamentais. Tendo em vista que a proposta da polícia comunitária implica numa mudança de paradigma no modo de ser e estar a serviço da comunidade e, conseqüentemente, numa mudança de postura profissional perante o cidadão, este tema também é trabalhado dentro de uma abordagem transversal, estando presente em todas as práticas pedagógicas. Sendo assim, torna-se imprescindível à formação de multiplicadores nesta temática.
Diante deste contexto, tornou-se imprescindível a formação de policiais nessa filosofia, os tornando aptos a multiplicarem estes conhecimentos em seus Estados. A partir da elaboração e desenvolvimento pela SENASP, em parceria com todos os Estados membros, bem como a participação direta de integrantes do Grupo de Trabalho denominado “Matriz Curricular Nacional para Polícia Comunitária”, nomeado pela Portaria Senasp nº 14, de 26/04/06, publicado no D.O.U. de 08/05/06 o Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária foi formatado e se justificou pela sua proposta inovadora de propiciar aos participantes um elenco de conhecimentos multidisciplinares capazes de desenvolver aptidões cognitivas e comportamentais na adoção da temática específica de Polícia Comunitária (...).
Referência: http://portal.mj.gov.br/senasp/data/Pages/MJ1C5BF609PTBRNN.htm
Dessa forma, a polícia comunitária associa e valoriza dois fatores, que freqüentemente são dissociados e desvalorizados pelas instituições de segurança pública e defesa social tradicionais: i) a identificação e resolução de problemas de defesa social com a participação da comunidade e ii) a prevenção criminal. Esses pilares gravitam em torno de um elemento central, que é a parceria com a comunidade, retroalimentando todo o processo, para melhorar a qualidade de vida da própria comunidade. Na referida parceria, a comunidade tem o direito de não apenas ser consultada, ou de atuar simplesmente como delatora, mas também participar das decisões sobre as prioridades das instituições de defesa social, e as estratégias de gestão, como contrapartida da sua obrigação de colaborar com o trabalho da polícia no controle da criminalidade e na preservação da ordem pública e defesa civil.
As estratégias da filosofia de polícia comunitária têm um caráter preferencialmente preventivo. Mas, além disso, estas estratégias visam não apenas reduzir o número de crimes, mas também reduzir o dano da vítima e da comunidade e modificar os fatores ambientais e comportamentais. Tendo em vista que a proposta da polícia comunitária implica numa mudança de paradigma no modo de ser e estar a serviço da comunidade e, conseqüentemente, numa mudança de postura profissional perante o cidadão, este tema também é trabalhado dentro de uma abordagem transversal, estando presente em todas as práticas pedagógicas. Sendo assim, torna-se imprescindível à formação de multiplicadores nesta temática.
Diante deste contexto, tornou-se imprescindível a formação de policiais nessa filosofia, os tornando aptos a multiplicarem estes conhecimentos em seus Estados. A partir da elaboração e desenvolvimento pela SENASP, em parceria com todos os Estados membros, bem como a participação direta de integrantes do Grupo de Trabalho denominado “Matriz Curricular Nacional para Polícia Comunitária”, nomeado pela Portaria Senasp nº 14, de 26/04/06, publicado no D.O.U. de 08/05/06 o Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária foi formatado e se justificou pela sua proposta inovadora de propiciar aos participantes um elenco de conhecimentos multidisciplinares capazes de desenvolver aptidões cognitivas e comportamentais na adoção da temática específica de Polícia Comunitária (...).
Referência: http://portal.mj.gov.br/senasp/data/Pages/MJ1C5BF609PTBRNN.htm
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Gilvan Borges (PMDB-AP) é acusado de comprar testemunhas para derrubar Capiberibe (PSB-AP)
O escândalo
Dois ex-funcionários da família do senador Gilvam Borges (PMDB-AP) disseram ao Ministério Público Federal (MPF) do Amapá que o político pagou testemunhas do processo que cassou, em 2005, o mandato de João Capiberibe (PSB-AP) e colocou Gilvam no Senado. A notícia foi publicada pela “Folha de S.Paulo”, em 9.fev.2011.
Com base nos depoimentos das mesmas testemunhas (Maria de Nazaré Oliveira e Rosa Saraiva dos Santos) também foi cassado, em 2006, o mandato de deputada da mu lher de João, Janete Capiberibe (PSB-AP).
Em julho de 2010, o cinegrafista Roberval Coimbra Araújo já havia dito que Gilvam oferecera casa, carro e mesada de R$ 2 mil para as testemunhas dizerem à Justiça que receberam R$ 26 para votar no casal Capiberibe, em 2002.
Os depoimentos noticiados pela “Folha” em 9.fev.2011 são do jornalista Hélio José Nogueira Alves, ex-assessor de imprensa de Gilvam, e da ex-secretária Veranilda Araújo Rodrigues.
Hélio Alves disse, em 1°.fev.2011, segundo transcrição do depoimento ao MPF, que "Rosa e Nazaré foram pagas para formalizar as denúncias de que teriam sido cooptadas para votar em João e Janete Capiberibe", publicou a “Folha”. Ao jornal, Alves disse não ter falado antes porque fazia parte do "grupo" de Gilvam. Veranilda Rodrigues disse que recebeu dinheiro de Geovane Borges, irmão do senador, para comprar as casas.
Em 2010, João e Janete se elegeram novamente como senador e deputada. Mas, por causa da cassação, foram enquadrados na Lei da Ficha Limpa e não assumiram os mandatos. “Gilvam, outra vez em terceiro, continuou no Senado”, observou a reportagem.
Outro lado
Tanto o senador Gilvam Borges quanto as testemunhas que acusaram João e Janete Capiberibe de comprarem seus votos negam ter forjado os testemunhos, publicou a “Folha”, em 9.fev.2011.
“Gilvam Borges não respondeu às perguntas enviadas pela reportagem sobre os depoimentos de ex-funcionários de emissoras de rádio e TV de sua família”, divulgou o jornal. Mas, segundo a “Folha”, “nota enviada pela assessoria do senador diz que o jornalista Hélio Alves e o cinegrafista Roberval Araújo fazem "armação escusa".
"O mesmo Araújo [...], oito anos depois, quer testemunhar em favor de João Capiberibe em um processo que já transitou em julgado", diz a nota, com referência ao processo que resultou na cassação de Capiberibe em 2005.
“A reportagem procurou o empresário Geovane Borges na TV Tucuju, mas a atendente afirmou que ele estava em reunião fora da empresa e não poderia falar”, afirmou a reportagem.
O que aconteceu?
A Procuradoria investiga o suposto crime de falso testemunho de Maria de Nazaré Oliveira e Rosa Saraiva dos Santos, informou reportagem da “Folha” publicada em 9.fev.2011.
(UOL/Notíias/Política,FERNANDO RODRIGUES:Monitor de Escândalos no Congresso,DATA: 12/02/2011)
Dois ex-funcionários da família do senador Gilvam Borges (PMDB-AP) disseram ao Ministério Público Federal (MPF) do Amapá que o político pagou testemunhas do processo que cassou, em 2005, o mandato de João Capiberibe (PSB-AP) e colocou Gilvam no Senado. A notícia foi publicada pela “Folha de S.Paulo”, em 9.fev.2011.
Com base nos depoimentos das mesmas testemunhas (Maria de Nazaré Oliveira e Rosa Saraiva dos Santos) também foi cassado, em 2006, o mandato de deputada da mu lher de João, Janete Capiberibe (PSB-AP).
Em julho de 2010, o cinegrafista Roberval Coimbra Araújo já havia dito que Gilvam oferecera casa, carro e mesada de R$ 2 mil para as testemunhas dizerem à Justiça que receberam R$ 26 para votar no casal Capiberibe, em 2002.
Os depoimentos noticiados pela “Folha” em 9.fev.2011 são do jornalista Hélio José Nogueira Alves, ex-assessor de imprensa de Gilvam, e da ex-secretária Veranilda Araújo Rodrigues.
Hélio Alves disse, em 1°.fev.2011, segundo transcrição do depoimento ao MPF, que "Rosa e Nazaré foram pagas para formalizar as denúncias de que teriam sido cooptadas para votar em João e Janete Capiberibe", publicou a “Folha”. Ao jornal, Alves disse não ter falado antes porque fazia parte do "grupo" de Gilvam. Veranilda Rodrigues disse que recebeu dinheiro de Geovane Borges, irmão do senador, para comprar as casas.
Em 2010, João e Janete se elegeram novamente como senador e deputada. Mas, por causa da cassação, foram enquadrados na Lei da Ficha Limpa e não assumiram os mandatos. “Gilvam, outra vez em terceiro, continuou no Senado”, observou a reportagem.
Outro lado
Tanto o senador Gilvam Borges quanto as testemunhas que acusaram João e Janete Capiberibe de comprarem seus votos negam ter forjado os testemunhos, publicou a “Folha”, em 9.fev.2011.
“Gilvam Borges não respondeu às perguntas enviadas pela reportagem sobre os depoimentos de ex-funcionários de emissoras de rádio e TV de sua família”, divulgou o jornal. Mas, segundo a “Folha”, “nota enviada pela assessoria do senador diz que o jornalista Hélio Alves e o cinegrafista Roberval Araújo fazem "armação escusa".
"O mesmo Araújo [...], oito anos depois, quer testemunhar em favor de João Capiberibe em um processo que já transitou em julgado", diz a nota, com referência ao processo que resultou na cassação de Capiberibe em 2005.
“A reportagem procurou o empresário Geovane Borges na TV Tucuju, mas a atendente afirmou que ele estava em reunião fora da empresa e não poderia falar”, afirmou a reportagem.
O que aconteceu?
A Procuradoria investiga o suposto crime de falso testemunho de Maria de Nazaré Oliveira e Rosa Saraiva dos Santos, informou reportagem da “Folha” publicada em 9.fev.2011.
(UOL/Notíias/Política,FERNANDO RODRIGUES:Monitor de Escândalos no Congresso,DATA: 12/02/2011)
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Nosso adeus à Wanderlei !
Tendo como testemunho:
um abacateiro, um cajueiro e uma ameixeira,
sepultamos Wanderlei!
Morre aos sessenta e oito anos:
Marido, Pai, avô;
desportista, professor, folião!
Raimundo Adamor:seus nomes!
Seus feitos? A inclusão, pois em plena ditadura,
criam a "Banda", alegrando o povo sem vez,
"cantando coisas de amor!".
Quando o futebol,
nem profissional era,
tínhamos sua altivez,
expressa em sua fisionomia séria,
traduzida em vitória real.
Hoje, no gol vazio,
sob aquele travessão,
rodopia o vento saudoso,
nos feitos de Juventus,Ypiranga, SãoJosé.
Sobre a lápide que o abriga,
ecoa a reivindicação justa,
na presença da Deputada Cristina
pela fala emocionada de Alceu,
para que o futebol no Amapá,
tenha glória outra vez.
Transformou-se numa grande festa,
com preces, cantos e discursos afetuosos,
espantando a tristeza dos que o perderam,
eternizando Wanderlei!
um abacateiro, um cajueiro e uma ameixeira,
sepultamos Wanderlei!
Morre aos sessenta e oito anos:
Marido, Pai, avô;
desportista, professor, folião!
Raimundo Adamor:seus nomes!
Seus feitos? A inclusão, pois em plena ditadura,
criam a "Banda", alegrando o povo sem vez,
"cantando coisas de amor!".
Quando o futebol,
nem profissional era,
tínhamos sua altivez,
expressa em sua fisionomia séria,
traduzida em vitória real.
Hoje, no gol vazio,
sob aquele travessão,
rodopia o vento saudoso,
nos feitos de Juventus,Ypiranga, SãoJosé.
Sobre a lápide que o abriga,
ecoa a reivindicação justa,
na presença da Deputada Cristina
pela fala emocionada de Alceu,
para que o futebol no Amapá,
tenha glória outra vez.
Transformou-se numa grande festa,
com preces, cantos e discursos afetuosos,
espantando a tristeza dos que o perderam,
eternizando Wanderlei!
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Sonetos de Minha Infância (V): Munhoz!.
Não me lembro qual emissora!
Devia ser lá pelas três,
que sentado num banco moía,
o café pra todo o mês!
A tarefa não era fácil,
pois quente ainda eram os grãos!
Passando rápida a hora,
Mas não era tediosa não!
Meu suór então misturava-se,
ao negro pó servinil,
que me passava despercebido.
Razão pra tanto ânimo: uma voz!
Caliente, doce, cantada: Munhoz!
Não lembro do que falava: compensaz!
Bola no "Bilico";
Papagaios no chão,
tudo deixava, pelo programão!
Devia ser lá pelas três,
que sentado num banco moía,
o café pra todo o mês!
A tarefa não era fácil,
pois quente ainda eram os grãos!
Passando rápida a hora,
Mas não era tediosa não!
Meu suór então misturava-se,
ao negro pó servinil,
que me passava despercebido.
Razão pra tanto ânimo: uma voz!
Caliente, doce, cantada: Munhoz!
Não lembro do que falava: compensaz!
Bola no "Bilico";
Papagaios no chão,
tudo deixava, pelo programão!
sábado, 5 de fevereiro de 2011
As casas de Macapá: bangalô!
(Como literatura de cordel):
"As casas de Macapá,
são feitas de bangolô;
mas elas só são feitas,
para morar doutor!"
Nos doutores aqui citados,
um me chama à razão;
Trata-se de Vovô Lauro,
pai adotivo de minha mãe!
Morava na Mendonça Furtado,
casa em chalé, varanda e corrimão.
Vovó Lourdes a comandava,
tendo Dona Ana ao fogão!
De Lauro Sodré como era chamado,
Lembro de sua feição,
pois era bastante careca,
e não era magro não!
Este sim foi pioneiro!
pois justiça celére aqui não tinha não,
exigindo dos operadores do direito,
conhecimento, saúde e dedicação,
Assim a justiça aqui nascia,
recebendo sua grande contribuição.
Quando chegava minhas férias,
rumava para o tal bangalô,
tendo como passatempo predileto,
folhear revistas do vovô,
"Manchete", "Fatos e Fotos" e outras,
mostravam-me uma vida de valor;
Meus avós então se foram!
A enorme caixa dágua foi derrubada.
Dona Ana, a cozinheira, foi embora,
sendo a casa do Lavoura sua nova morada,
cuja cheiro de comida fervida deliciosa.
ficou,como feito por mãos de fada>
Cantadas em verso e prosa,
As tais casas são derrubadas.
E assim prossegue Macapá,
que não preserva a sua história!
pois quando o progresso chega,
vai apagando tudo de nossa memória.
"As casas de Macapá,
são feitas de bangolô;
mas elas só são feitas,
para morar doutor!"
Nos doutores aqui citados,
um me chama à razão;
Trata-se de Vovô Lauro,
pai adotivo de minha mãe!
Morava na Mendonça Furtado,
casa em chalé, varanda e corrimão.
Vovó Lourdes a comandava,
tendo Dona Ana ao fogão!
De Lauro Sodré como era chamado,
Lembro de sua feição,
pois era bastante careca,
e não era magro não!
Este sim foi pioneiro!
pois justiça celére aqui não tinha não,
exigindo dos operadores do direito,
conhecimento, saúde e dedicação,
Assim a justiça aqui nascia,
recebendo sua grande contribuição.
Quando chegava minhas férias,
rumava para o tal bangalô,
tendo como passatempo predileto,
folhear revistas do vovô,
"Manchete", "Fatos e Fotos" e outras,
mostravam-me uma vida de valor;
Meus avós então se foram!
A enorme caixa dágua foi derrubada.
Dona Ana, a cozinheira, foi embora,
sendo a casa do Lavoura sua nova morada,
cuja cheiro de comida fervida deliciosa.
ficou,como feito por mãos de fada>
Cantadas em verso e prosa,
As tais casas são derrubadas.
E assim prossegue Macapá,
que não preserva a sua história!
pois quando o progresso chega,
vai apagando tudo de nossa memória.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Macapá, 253 anos: meditação com parabéns!
Cidade em festa,
canhões a despertam,
em salvas cadenciadas de tiros,
agora, computadorizados!
Culto ecumênico, aqui!
Missa campal, pra lá!
Sessão solene, acolá!
Na ânsia de um pedaço de bolo, provar!
Do nada, um manifesto ébrio,
dizendo nunca ter visto, aqui,
o que se festejava para lá:
somente pelo motivo,
de Camilo governar!
Da harmonia que já se foi...,
políticos se desdobravam,
entre o aqui, o pra lá, e o acolá
na ânsia de seus sonhos alcançar!
Nestes 253 anos, Macapá;
onde o progresso tardar em chegar,
num lampejo de lucidez,acolá;
justa homenagem no palco do povo:
ALCINÉIA patenteada,
por retratar a história,
de um povo que quer ter um dia:
cadeira, dignidade, vez e voz!
E assim se vai mais um ano,
De onde todo poder emana,
Buscando a esperança,
Da união em torno da sensatez...,
Parabéns Macapá!
canhões a despertam,
em salvas cadenciadas de tiros,
agora, computadorizados!
Culto ecumênico, aqui!
Missa campal, pra lá!
Sessão solene, acolá!
Na ânsia de um pedaço de bolo, provar!
Do nada, um manifesto ébrio,
dizendo nunca ter visto, aqui,
o que se festejava para lá:
somente pelo motivo,
de Camilo governar!
Da harmonia que já se foi...,
políticos se desdobravam,
entre o aqui, o pra lá, e o acolá
na ânsia de seus sonhos alcançar!
Nestes 253 anos, Macapá;
onde o progresso tardar em chegar,
num lampejo de lucidez,acolá;
justa homenagem no palco do povo:
ALCINÉIA patenteada,
por retratar a história,
de um povo que quer ter um dia:
cadeira, dignidade, vez e voz!
E assim se vai mais um ano,
De onde todo poder emana,
Buscando a esperança,
Da união em torno da sensatez...,
Parabéns Macapá!
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Sonetos de Minha de Infância (IV): Cine Territorial.
Manhã de domingo: passos certos!
Do sudoeste ao nordeste: precisos!
Da Pedro Baião à Praça do Barão: aplausos!
Do auditório lotado: só risos!
No solo da guitarra: Venilton!
De Nonato Leal: talento!
A música cantada:inesquecível!
De Jerry Adriani: só gritos
Naqueles tempos idos, nosso primeiro cinema
entre películas do famoso grande Otelo,
estremecia num grande show mirim.
Arnaldo Pedrosa Araújo: já ido,
reunia sob sua estrondorosa voz,
revelações consagradas de hoje.
Assim crescíamos, assim vivíamos...
quem sabe, sonhando em ser cantor, locutor,
artista: nos famosos palcos da vida!
Do sudoeste ao nordeste: precisos!
Da Pedro Baião à Praça do Barão: aplausos!
Do auditório lotado: só risos!
No solo da guitarra: Venilton!
De Nonato Leal: talento!
A música cantada:inesquecível!
De Jerry Adriani: só gritos
Naqueles tempos idos, nosso primeiro cinema
entre películas do famoso grande Otelo,
estremecia num grande show mirim.
Arnaldo Pedrosa Araújo: já ido,
reunia sob sua estrondorosa voz,
revelações consagradas de hoje.
Assim crescíamos, assim vivíamos...
quem sabe, sonhando em ser cantor, locutor,
artista: nos famosos palcos da vida!
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